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Arquivos Notícias – Kenntech Soluções tecnológicas Mon, 12 Dec 2016 13:57:29 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.3 http://kenntech.com.br/wp-content/uploads/2016/09/cropped-kenntech_logo_Simbolo-01-32x32.png Arquivos Notícias – Kenntech 32 32 Google utilizará 100% de energia renovável até 2017 http://kenntech.com.br/google-com-100-de-energia-renovavel/ http://kenntech.com.br/google-com-100-de-energia-renovavel/#respond Mon, 12 Dec 2016 12:10:03 +0000 http://br1024.teste.website/~kennte07/?p=1016 A empresa diz que a energia renovável é cada vez mais barata e que não descarta investir em energia nuclear. Os centros de informações da Google e os escritórios para seus 60,000 funcionários serão totalmente alimentados por energia renovável a partir do próximo ano, no que a companhia chamou de “momento marco”. A empresa já é […]

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A empresa diz que a energia renovável é cada vez mais barata e que não descarta investir em energia nuclear.

Os centros de informações da Google e os escritórios para seus 60,000 funcionários serão totalmente alimentados por energia renovável a partir do próximo ano, no que a companhia chamou de “momento marco”.

A empresa já é a maior corporação compradora de eletricidade renovável do mundo – no ano passado, comprando 44% de sua energia de parques eólicos e solares. Agora será 100%, e um executivo disse que não descarta investir em energia no nuclear no futuro, também.

“Nós estamos convencidos de que isto é bom para os negócios, não se trata de uma ‘lavagem verde’. Trata-se de bloquear preços, para nós, a longo prazo. Cada vez mais, a energia renovável é a menor opção de custo” disse Marc Oman, chefe de energia da UE na Google. “Nossos fundadores estão convencidos de que a mudança climática é real, de ameaça imediata, então temos que fazer nossa parte.”

Empresas de tecnologia estão sob crescente monitoramento de suas emissões de carbono, que cresceram tão rapidamente que agora somam quase 2% da emissão global de gases de efeito estufa, competindo com a indústria de aviação.

Oman disse que a Google está levando cinco anos para alcançar a meta de 100%, estabelecida em 2012, por causa da complexidade envolvida em acordos de fornecimento de energia. “É complicado, não é para qualquer um: pequenas empresas batalharão contra os documentos. Nós estamos comprando energia em diferentes jurisdições, então você não pode simplesmente copiar e colar contratos.”

A maior demanda por energia, da companhia, vem de seus centros de informação. Isso mostra que sua demanda por energia está aumentando, apesar dos experimentos para melhorar a eficiência do consumo de energia da empresa através de AI.

Em 2015, a Google comprou 5.7 terawatt horas (TWh) de eletricidade renovável, um pouco menos que os 7.6TWh gerados por todos os painéis solares do Reino Unido naquele mesmo ano. A maioria de seus fornecimentos vem de parques eólicos dos EUA.

Oman disse que enquanto a queda dos preços da energia solar e eólica significa que elas são as tecnologias mais baratas para chegar a meta de 100% até 2017, a Google deseja assinar contratos de 10 anos para energias de baixo carbono, como hidrelétrica, de biomassa e nuclear.

 

 

“Nós queremos fazer contratos com formas de energia renovável que são semelhantes a carga de base, como hidrelétricas de baixo impacto; pode ser energia de biomassa, se a fonte de combustível for sustentável; pode ser nuclear, Deus me livre, não somos aversos a ela. Estamos procurando por todas as formas de geração de baixo carbono.”

Mas ele disse que a nova energia nuclear era “controversa”, as implicações de segurança eram muito mais “dramáticas” do que com as energias renováveis, e o preço era muito menos acessível do que quando se instalam painéis solares e turbinas eólicas.

“Nós não queremos excluir contratos de fornecimento de energia nuclear se eles combinam com nossas metas de preço baixo e segurança; nós não queremos excluir essas opções, mas hoje nós não podemos dizer que há projetos nucleares que preenchem nossos requisitos”, ele disse.

Os 100% de energia renovável da empresa não significam que a Google está recebendo toda sua energia diretamente da energia eólica e solar, mas que, em uma base anual, a quantidade que compra de fontes renováveis corresponde à eletricidade que suas operações consomem.

Jodie Van Horn, uma ativista do Sierra Club, um grupo ambientalista, disse: “Ao fazer a transição das operações globais para funcionarem inteiramente com energia renovável, o Google está planejando que outras corporações, instituições, cidades e comunidades tomem ações arrojadas que criarão empregos, pouparão dinheiro e protegerão as famílias contra a poluição de combustíveis fósseis perigosos. ”

 

Texto adaptado de theguardian.com

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“Porta dos fundos” em celulares chineses fazia espionagem de usuários http://kenntech.com.br/espionagem-em-celulares-chineses/ http://kenntech.com.br/espionagem-em-celulares-chineses/#respond Mon, 05 Dec 2016 10:00:32 +0000 http://br1024.teste.website/~kennte07/?p=980 Por apenas US$50, você pode comprar um smartphone com uma tela de alta definição, serviço de informações rápido e, de acordo com os empreiteiros de segurança, com uma característica secreta: uma “porta dos fundos”, aliada da espionagem, que envia todas as suas mensagens de texto para a China a cada 72 horas. Contratantes de segurança […]

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Por apenas US$50, você pode comprar um smartphone com uma tela de alta definição, serviço de informações rápido e, de acordo com os empreiteiros de segurança, com uma característica secreta: uma “porta dos fundos”, aliada da espionagem, que envia todas as suas mensagens de texto para a China a cada 72 horas.

Contratantes de segurança recentemente descobriram um software pré-instalado em alguns celulares Android que monitoram onde os usuários vão, com quem eles conversam e sobre o que eles conversam em suas mensagens. As autoridades americanas dizem que não é claro se isso representa coleta de dados secretos para objetivos de propaganda ou um esforço do governo chinês para explorar inteligência.

Clientes e usuários internacionais dos celulares pré-pagos ou descartáveis são as pessoas mais afetadas por esse software. Mas o objetivo é incerto. A companhia chinesa que fez o programa, Shanghai Adups Technology Company, diz que o código roda em mais de 700 milhões de celulares, carros e outros aparelhos digitais. Uma fabricante de celulares americana, BLU Products, disse que 120,000 dos seus produtos foram afetados e que havia atualizado o software para eliminar o recurso.

Kryptowire, a firma de segurança que descobriu a espionagem, disse que o software da Adups transmitiu o conteúdo total das mensagens de texto, listas de contato, informações de localização e outras informações para um servidor chinês. O código vem pré-instalado nos celulares e a vigilância não é divulgada aos usuários, disse Tom Karygiannis, o vice-presidente da Kryptowire, que é localizada na cidade de Fairfax, Virgínia. “Mesmo se você quisesse, você não saberia disso”, ele disse.

Especialistas em segurança frequentemente descobrem vulnerabilidades nos aparelhos eletrônicos de consumo, mas este caso  é excepcional. A Adups intencionalmente programou o software para ajudar uma fabricante chinesa de celulares a monitorar o comportamento dos usuários, de acordo com o documento que a própria empresa apresentou para explicar o caso para os executivos da BLU. Essa versão do software não foi feita para abranger os celulares americanos, a empresa disse.

Esta é uma empresa privada que cometeu um erro”, disse Lily Lim, advogado em Palo Alto, Califórnia, que representa a Adups.

O episódio mostra como companhias fornecedoras de tecnologia podem comprometer a privacidade, com ou sem o conhecimento de fabricantes e clientes. Isso também oferece uma olhada em como as empresas chinesas – e, por extensão, o governo chinês – conseguem monitorar o comportamento dos telemóveis. Por muitos anos, o governo da China usou uma variedade de métodos para filtrar e acompanhar o uso da internet e monitorar conversas online. Isto requer que  as companhias de tecnologia que operam no território chinês sigam regras rigorosas. Sra. Lim disse que a Adups não era afiliada com o governo chinês.

No coração do problema existe um tipo especial de software, conhecido como firmware, que diz aos celulares como operar. A Adups fornece o código que permite que as companhias atualizem remotamente seu firmware, uma função importante que não é vista pelos usuários. Normalmente, quando um fabricante de celulares atualiza seu firmware, ele apresenta aos clientes aquilo que está sendo feito e se o processo utilizará informações pessoais. Mesmo que as adaptações do sistema sejam divulgadas em longas publicações legais que os usuários normalmente ignoram, pelo menos as atualizações são divulgadas. Isto não aconteceu com o software da Adups, disse Kryptowire.

De acordo com seu website, a Adups fornece software para dois dos maiores fabricantes de celulares do mundo, ZTE e Huawei. Ambas estão localizadas na China.

Samuel Ohey-Zion, o chefe executivo da BLU Products baseada na Florida, disse: “Isso foi, obviamente, algo que nós não esperávamos. Nós nos movemos rapidamente para corrigir o erro.”

Ele acrescentou que a Adups o assegurou de que toda a informação coletada dos usuários da BLU foi destruída.

O programa foi escrito a pedido de um fabricante chinês não identificado que queria explorar a ligações, mensagens de texto e outras informações dos clientes, segundo o documento da Adups. A empresa disse que a companhia chinesa usou as informações para suporte dos usuários.

Sra. Lim disse que o software pretendia ajudar os clientes chineses a identificar as mensagens de texto e ligações que são spam. Ela não identificou a companhia que fez o pedido e disso que não sabe quantos aparelhos foram afetados. Ela disse que as empresas de celulares – e não a Adups – são responsáveis por divulgar as políticas de privacidade para seus usuários. “A Adups só estava lá para fornecer a funcionalidade que o distribuidor pediu”, ela disse.

Celulares Android rodam um programa que é desenvolvido pela Google e é distribuído, grátis, para os fabricantes o customizarem. Um oficial da Google disse que a companhia pediu a Adups para remover a habilidade de vigilância (espionagem) dos celulares que apresentam serviços como a loja online da Google Play. Isso não incluiria aparelhos na China, onde centenas de milhões de pessoas utilizam celulares Android, mas onde a Google não opera por causa de políticas de censura.

A Adups não publicou uma lista de aparelhos afetados, por isso não é claro como os usuários podem determinar se seus celulares estão vulneráveis. “As pessoas que possuem algumas habilidades técnicas conseguiriam”, Sr. Karygiannis, o vice-presidente da Kryptowire, disse. “Mas o consumidor em geral? Não.”

Sra. Lim disse que ela não sabia como os usuários poderiam determinar se eles foram, ou não afetados.

Adups também fornece o que eles chamam de serviços de “big data” (grandes volumes de dados) para ajudar companhias a estudar seus clientes, “para conhecê-los melhor, saber mais sobre o que eles gostam, o que eles usam, de onde eles vêm e o que eles preferem pra obter um serviço melhor”, de acordo com seu site.

Kryptowire descobriu o problema através de uma combinação de casualidade e curiosidade. Um pesquisador da empresa comprou um celular barato, o BLU R1 HD, para uma viagem ao exterior. Enquanto ele configurava o telefone, ele notou uma atividade incomum da rede, Sr. Karygiannis disse. Nas próximas semanas, analistas notaram que o aparelho estava transmitindo mensagens de texto para um servidor em Shangai e estava registrado na Adups, de acordo com o relatório da Kryptowire.

Kryptowire levou suas descobertas para o governo dos Estados Unidos. Eles tornaram seu relatório público na terça-feira.

Marsha Catron, uma porta-voz do Departamento de Segurança Interna, disse que a agência “foi recentemente informada sobre as preocupações descobertas pela Kryptowire e está trabalhando com nossos parceiros dos setores público e privado para identificar estratégias de atenuação do problema.”

Kryptowire é uma contratante de Segurança Interna, mas analisou o celular da BLU independentemente do contrato.

Sr. Ohey-Zion, o chefe executive da BLU, disse que ele estava confiante que o problema foi resolvido para seus clients. “Hoje, não há aparelho BLU que está coletando aquelas informações”, ele disse.

 

Adaptado de nytimes.com

 

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Será a nossa realidade um universo simulado? http://kenntech.com.br/sera-o-nosso-mundo-uma-simulacao/ http://kenntech.com.br/sera-o-nosso-mundo-uma-simulacao/#respond Mon, 28 Nov 2016 07:30:12 +0000 http://br1024.teste.website/~kennte07/?p=899  Eu comecei abismado. A ideia de que a humanidade pode estar vivendo em uma realidade artificial – um universo simulado – pareceu algo infantil, no mínimo ficção científica. E me deixou a seguinte pergunta: Nosso universo é falso? Conversando com cientistas e filósofos em “Mais Perto da Verdade”, eu percebi que a noção de que […]

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 Eu comecei abismado. A ideia de que a humanidade pode estar vivendo em uma realidade artificial – um universo simulado – pareceu algo infantil, no mínimo ficção científica. E me deixou a seguinte pergunta:

Nosso universo é falso?

Conversando com cientistas e filósofos em “Mais Perto da Verdade”, eu percebi que a noção de que tudo que os humanos veem e conhecem é um gigantesco jogo de computador, uma criação de hackers superinteligentes que existem em algum lugar, e isto não é piada. E eu descobri que explorar uma “simulação de um mundo inteiro” é uma profunda contestação da realidade.

David Brin, escritor sci-fi e cientista espacial, relata a parábola chinesa em que um imperador se encontra sonhando que ele era uma borboleta sonhando que era um imperador. Em versões contemporâneas, Brin disse “pode ser o ano 2050 e as pessoas estão vivendo em uma simulação de computador de como a vida era no início do século XXI – ou pode ser bilhões de anos a partir de agora, e as pessoas estão em uma simulação de como eram as populações e planetas primitivos”.

O filósofo Nick Bostrom, diretor do Instituto do Futuro da Humanidade na Universidade de Oxford, descreve um universo falso como um “detalhado programa de simulação de pessoas, incluindo seus antecessores históricos, feito por uma civilização tecnologicamente muito avançada”.

É como no filme “Matrix”, Bostrom disse, exceto por “em vez de se ter cérebros em cubas que são alimentadas por entradas sensoriais a partir de um simulador, os próprios cérebros também seriam parte da simulação. Seria como um grande programa de computador simulando tudo, incluindo os cérebros humanos – até os neurônios e as sinapses.”

Bostrom não está dizendo que a humanidade está vivendo em tal simulação. Em vez disso, seu “Argumento da Simulação” procura mostrar que um dos três seguintes cenários deve ser real (assumindo que existem outras civilizações inteligentes):

  1. Todas as civilizações foram extintas antes de se tornarem tecnologicamente desenvolvidas;
  2. Todas as civilizações tecnologicamente avançadas perdem interesse em criar simulações.
  3. A humanidade está literalmente vivendo em uma simulação de computador.

Seu ponto é que todas as civilizações cósmicas ou desaparecem (ex.: se exterminam) antes de se tornar tecnologicamente capazes, ou todas decidem não criar “simulações de um mundo inteiro” (ex.: decidem que certas criações não são éticas, ou apenas não criam interesse pela sua produção). A palavra-chave é “todas” – porque mesmo se apenas uma civilização, em qualquer lugar do cosmos, pudesse criar tais simulações, os mundos simulados se multiplicariam rapidamente e, quase que certamente, a humanidade estaria em um deles.

Como o visionário da tecnologia Ray Kurzweil disse, “talvez todo o nosso universo seja o experimento científico de alguma estudante do ensino médio de outro universo.” (Brincando com a situação sociopolítica atual, ele brinca: “ela não vai ganhar uma boa nota”)

A visão de mundo de Kurzweil está baseada nas profundas implicações do que acontece quando a computação cresce exponencialmente. Para ele, uma simulação precisa é insignificantemente diferente da realidade real. Fortalecendo a ideia de que este universo está dentro de um computador, ele diz que “as leis físicas serem um conjunto de processos computacionais e a questão de a informação estar mudando constantemente, sendo manipulada através de um substrato computadorizado significaria que o universo é um computador.” Kurzweil diz ainda que ele considera a si mesmo como um “padrão de informação”.

I’m a patternist,” he said. “I think patterns, which means that information is the fundamental reality.

Como as pessoas podem saber?

  Se as pessoas estivessem em uma simulação de mundo, como elas poderiam saber disso? Brin supõe uma “porta dos fundos” na simulação que habilitaria os supostos programadores de controlar as pessoas (do mesmo modo que os países acusam, uns aos outros, de instalarem “portas dos fundos” no código para conduzir espionagem).

“Se nós estamos vivendo em uma simulação, então tudo é parte de um software, incluindo cada átomo em nossos corpos”, disse Brin, “e deve haver portas dos fundos que os programadores deixaram para trás.”

Eu pedi a Marvin Minsky, um legendário fundador da inteligência artificial, que diferenciasse três tipos de simulações: (I) cérebros em cubas, (II) simulação universal como puro software e (III) simulação universal de caráter realmente físico.

“Seria muito difícil distinguir essas simulações”, Minsky disse, “a menos que o programador cometesse alguns erros – se você notasse que algumas leis da física não estão totalmente corretas ou encontrasse erros de arredondamento, você poderia sentir parte da granulação do computador aparecendo,”

Se esse fosse o caso, ele diz, significaria que o universo é mais fácil de ser entendido do que os cientistas imaginavam, e eles poderiam encontrar maneiras de mudar essa realidade.

O pensamento de que esse nível de realidade pode ser um universo simulado parece ser desconfortante, mas não para Minsky: “Não seria legal saber que somos parte de uma realidade maior?”

Para uma checagem da realidade, visitei Martin Rees,  astrônomo real do Reino Unido, um ousado visionário e realista durão.

“Bom, é um pouco excêntrica, mas é uma ideia fascinante”, ele disse. “A real questão é: quais são os limites do poder dos computadores?”

Astrônomos já estão fazendo simulações de partes de universos. “Nós não podemos fazer experimentos em estrelas ou galáxias”, Rees explicou, “mas podemos ter um universo virtual em nosso computador, e calcular o que acontece se você chocar galáxias umas nas outras, desenvolver estrelas, etc. Então, se nós conseguimos simular algumas características cósmicas em um sentido grosseiro, nós temos que perguntar, ‘Pelo modo que os computadores se tornam mais poderosos rapidamente, o que mais nós poderemos simular?”

“Não é loucura acreditar que em algum momento de um futuro distante”, ele disse, “pode haver computadores que consigam simular uma enorme fração do mundo”.

A ideia em comum de todas as teorias de simulação é que a consciência – o mais profundo senso de noção, como o som de Mozart ou o cheiro de alho – pode ser simulada; em outras palavras, que a replicação total dos estados físicos do cérebro implica na replicação total dos estados mentais da mente. (Essa correspondência direta normalmente assume, sem saber, a veracidade do que é conhecido na filosofia da mente como “teoria da identidade” – uma das muitas teorias que competem para resolver o “problema mente-corpo”). Tal mecanismo de cérebro único para dar conta da consciência, exigido para simulações do mundo inteiro e promulgado por fisicalistas, não é óbvio para mim.

Eu perguntei a Rees se a consciência em nível humano e a auto consciência podem ser simuladas.

“Este é o tipo de pergunta que demanda uma inteligência super-humana para ser respondida”, ele acrescenta, “pode ser, para sempre, além da nossa capacidade”.

O físico Paul Davies tem uma noção diferente. Ele usa a teoria da simulação para trazer à tona possíveis contradições na teoria do múltiplo universo (multiverso), que é seu desafio contracultural em relação a cosmologia “mainstream” atual.

“Se você levar a sério a teoria de todos os universos possíveis, incluindo suas possíveis variações”, disse Davies, “pelo menos alguns deles devem ter civilizações inteligentes com computação suficientes para simular mundos inteiros.Universos simulados são muito mais baratos do que os reais, e, desse modo, o número que universos falsos que proliferariam ultrapassaria o número de mundos reais. E, assumindo que somos observadores típicos, é muito mais provável que estejamos vivendo em um universo falso do que em um real.”

Até aqui seu argumento foi parecido com os demais.

Então Davies faz sua jogada: ele diz que, por causa da existência teórica dos múltiplos universos ser baseada nas leis da física no nosso universo, se este universo é simulado, então suas leis físicas são também simuladas, isso significa que a física desse universo é falso. “Não podemos usar o argumento de que a física em nosso universo leva a múltiplos universos, porque também leva a um universo falso com física falsa “. Isso mina todo o argumento de que a física fundamental gera múltiplos universos, porque o raciocínio cai em circularidade.

Davies concluiu, “Enquanto os múltiplos universos parecem quase inevitáveis devido ao nosso entendimento do Big Bang, usá-los para explicar toda a existência é uma perigosa e incerta inclinação, nos levando a conclusões aparentemente absurdas.”

 

Robert Lawrence Kuhn é o criador, escritor e apresentador de “Closer to Truth” (“Mais Perto da Verdade”), um programa público de televisão e multimídia que exibe os pensadores que conduzem a análise das questões mais profundas da humanidade. Kuhn é coeditor, junto com John Leslie, de “O Mistério da Existência: Por que nada existe?” (Wiley-Blackweel, 2013). Este artigo é baseado em um episódio de “Mais Perto da Verdade” produzido e dirigido por Peter Getzels. Kuhn contribuiu com este artigo para o Vozes de Especialistas: Artigos de Opinião e Introspecções, do site Space.com.

Texto adaptado de Space.com

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